O meu ego é o meu carcereiro.
1 AGOSTO - Reflexão do Dia
A autopiedade é um dos sentimentos mais terríveis e destruidores que eu conheço. À conta das suas intermináveis exigências de atenção e simpatia, a autopiedade corta a minha comunicação com os outros e, em especial, corta a comunicação com o meu Poder Superior. Quando vejo as coisas deste ponto de vista, percebo que a autopiedade limita o meu progresso espiritual. É também uma forma muito real de martírio, luxo ao que não me posso conceder. Ensinaram-me que a saída é olhar cruamente para mim mesmo e olhar ainda com mais intensidade para os Doze Passos do Programa de Recuperação de Jogadores Anónimos.
Estou a pedir ao meu Poder Superior que me liberte da escravidão do ego?
Hoje eu peço:
Que eu perceba, estando atento, que ninguém tem pena dos que têm pena de si próprios. Ninguém — nem mesmo Deus —pode satisfazer tão desmesurada necessidade de piedade. Que eu saiba reconhecer o sentimento repugnante da autocomiseração quando ele se instala para me roubar a serenidade. Que Deus me mantenha atento aos truques sorrateiros desse sentimento.
Hoje vou lembrar-me:
O meu ego é o meu carcereiro.